Soft Skills no Ramo Empresarial
Soft Skills no Ramo Empresarial
No mercado de trabalho atual é tão importante escolhermos a empresa certa como essa empresa escolher a pessoa certa. É essencial que uma empresa procure uma vantagem económica no mercado em que se insere e isso não está única e exclusivamente ligado com aspetos financeiros, aliás, o aspeto financeiro surge, acima de tudo, por quem implementa, desenvolve e sustenta uma empresa no mercado e essas pessoas são os seus colaboradores.
Posto isto, é essencial perceber que nem sempre os colaboradores chegam às organizações com todas as competências necessárias para desempenhar a sua função. Por isso, muitas vezes, as empresas precisam de implementar mecanismos para treinar, capacitar e desenvolver nesses colaboradores as competências que eles necessitam diariamente.
Aqui entramos no campo mais importante para qualquer pessoa e qualquer empresa, o desenvolvimento de competências, as chamadas soft skills, elas permitem que uma pessoa se torne apta a exercer um determinado cargo ou função no tecido empresarial que irá com isso conseguir uma vantagem competitiva no negócio.
Podemos então concluir que se torna crucial entender o perfil de competências de um colaborador por duas razões, retirar o melhor que esse colaborador pode fornecer e proporcionar a essa pessoa a possibilidade de crescimento pessoal e profissional dentro da empresa. A gestão de competências é tão ou mais importante que uma boa gestão financeira, proporcionando uma série de benefícios quer para a empresa quer para o colaborador.
A gestão de pessoas por competências tem por base o saber que competências existem na empresa, a criação de ferramentas que levem ao desenvolvimento daquelas que estão em falta, o recrutamento e seleção de candidatos estar vocacionado para perfis que integrem essas competências em falta na empresa e a criação de recompensas para quem conseguir atingir os objetivos traçados. Este tipo de mapeamento do tecido empresarial, se assim o quisermos chamar, implica que o treino com os profissionais vai ser menor pois já foram selecionados aqueles que estão de acordo com o perfil de competências desejado e, por conseguinte, uma maior estabilidade da equipa de trabalho visto não ser necessário um recrutamento constante. O maior ganho verifica-se no valor real que essa equipa de profissionais irá trazer, com uma maior produtividade, confiança e sentido de missão que qualquer outra. Fica ainda mais simples avaliar o porquê de determinados resultados não estarem a aparecer se esse for o caso pois acaba por ser simples encontrar as lacunas, ou seja competências em falta, que sejam essenciais para o desempenho da função.
No fundo, o modelo de gestão por competências é muito mais do que apenas mapear os conhecimentos, habilidades e atitudes que a empresa precisa e pede aos seus colaboradores. É, sobretudo, uma forma de abranger também o processo de seleção e recrutamento, além de exigir o desenvolvimento contínuo e personalizado dos colaboradores que dessa empresa fazem parte.
César Teixeira
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